Chegar à final do Campeonato
Paulista deixando grandes para trás não foi suficiente para o Ituano. A
equipe do interior de São Paulo voltou a se agigantar na decisão, no
Pacaembu, e, depois de perder por 1 a 0 para o Santos, levou a melhor na
disputa por pênaltis: 7 a 6.
Foi uma conquista histórica e quase inédita
para a formação rubro-negra, que havia triunfado na edição de 2002 do
Estadual, disputada sem as quatro principais forças. Desta vez,
apostando no jogo coletivo comandado pelo novato e competente técnico
Doriva, o time foi maior do que os grandes.
O Ituano
entrou na final de domingo em vantagem por ter vencido o confronto de
ida, também no Pacaembu, pelo placar mínimo. Na segunda partida, abdicou
de jogar até o intervalo e foi castigado com um gol
de pênalti, sofrido – em posição de impedimento – e batido por Cícero
nos acréscimos. As ações se equilibraram na etapa final, e o troféu teve
de ser disputado nos pênaltis.
Foi o Santos que pulou na
frente nos tiros da marca penal, com a defesa de Aranha no chute de
Anderson Salles, na segunda rodada de batidas. Rildo acertou a trave na
quarta cobrança, no entanto, e deixou igual a disputa, que se estendeu
até a oitava série. Vágner caiu no canto esquerdo, pegou o chute de Neto
e deu ao Ituano o maior título de sua história.
Gazeta esportiva
Nenhum comentário:
Postar um comentário