Faltavam dois dias para a convocação da seleção brasileira para a
Copa do Mundo quando uma polêmica envolvendo o Campinense Clube e o
atacate Hulk, do Zenit (Rússia), foi repercutida pela imprensa do
Sudeste.
O noticiário, que se baseou em declarações e notas das
assessorias de imprensa e jurídica do jogador paraibano, dava conta de
que a Raposa seria processada por uma suposta fraude relacionada ao
Mecanismo de Solidariedade da Fifa. É que com a venda de Hulk do Porto para o Zenit, há três temporadas, o
Campinense apresentou uma foto do atleta com a camisa do Rubro-negro e
teve direito a cerca de R$ 1 milhão referente ao percentual de clube
formador.
Questionada, na época, a
diretoria do Campinense não se manifestou sobre a polêmica e
responsabilizou a CBF por todo o procedimento, admitindo ter recebido
duas parcelas do mecanismo.
Nesta quinta-feira, em Campina
Grande, em coletiva no Museu de Arte Popular de Campina Grande,
administrado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Hulk falou
sobre o caso pela primeira vez. E negou que tenha qualquer processo na justiça contra times de futebol da Paraíba.
- (A polêmica) me pegou de surpresa, porque eu nem sabia disso. O meu
assessor me ligou perguntando se eu estava com processo contra o
Campinense, minha advogada (Marisa Alija) também me perguntou e eu
falei: “Doutora, a senhora que é minha advogada. Se eu tivesse algum
processo, estava na mão da senhora”. E eu não tenho nada contra ninguém
de nenhum clube da Paraíba - detalhou Hulk, que ainda admitiu ser
torcedor do Treze, além de reiterar que nunca jogou oficialmente por
qualquer equipe paraibana.
PB Online
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