Eles têm a camisa número 1, vestem uma cor diferente do resto da
equipe e usam luvas. Preparados para tudo, eles são os heróis ou vilões
das histórias. Por quem rezaríamos antes de todas as cobranças de
pênaltis contra nossas equipes? Quem culparíamos depois de um gol
sofrido? Por quem choraríamos em uma final? Para quem gritaríamos "Vai
que é sua, Taffarel!"? Às vezes odiados, às vezes idolatrados, os
goleiros são um dos jogadores mais importantes do futebol.
Apesar de o dia deles ser hoje (quinta-feira, 26 de Abril), na última
quarta tivemos bons exemplos das diferentes sensações que os arqueiros
podem nos fazer sentir, ambos na Copa Libertadores. Ao mesmo tempo que
Rafael, do Santos, sofreu um gol memorável e muito desagradável com
direito até à bolada nas costas e derrota do time da Vila, Diego
Cavalieri, do Fluminense viveu uma noite de herói indo buscar um pênalti
no cantinho esquerdo da meta e segurando o empate contra o
Internacional.
Já na Europa, os camisa 1 que se destacaram e honraram os deuses do
futebol foram os da partida entre Real Madrid e Bayern de Munique, pela
semifinal da Champions League. De um lado, o espanhol Casillas, goleiro
de seleção, fazendo milagres durante toda a partida e evitando o pior
para o Real. De outro, o alemão Manuel Neuer, que defendeu as
penalidades de Cristiano Ronaldo e Kaká, deixando o time de Madrid e
levando o Bayern à final da competição mais importante do Velho
Continente.
O incrível disso tudo é que apenas essa posição pode nos causar
certas emoções, e são essas emoções que tornam os goleiros em
verdadeiros santos para os torcedores.
SRZD
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